Por Eduardo Guimarães, Blog da
Os revezes que o governo de facto de Michel Temer sofreu em menos de um mês (desde que a presidente Dilma foi afastada pelo Senado, em 12 de maio) são surpreendentes. Esperava-se que ele tivesse ao menos 90 dias de “trégua”, mas, em 24 dias, seu governo envelheceu.
O que impressiona é a quantidade de erros políticos cometidos em tão pouco tempo e a incapacidade do “presidente interino” de usufruir da boa vontade que a mídia que derrubou Dilma tinha – e tem – para com ele.
E que não atribuam esses erros aos auxiliares nomeados pelo presidente de facto. Se falaram demais, divulgando planos de quem derrubou a presidente legítima que ainda não podem ser divulgados, é porque são mentalmente incapazes, ok, mas, também, é porque os ministros do golpe foram mal orientados.
Se Temer planejou com Ricardo Barros, seu “ministro da
Como se não bastasse, o “ministro da Casa Civil”, Eliseu Padilha, divulgou assim, sem mais nem menos, que o “novo governo” vai extinguir direitos trabalhistas
Temer já perdeu quatro auxiliares em menos de um mês. Recuou de um sem número de medidas, como a de extinguir o Ministério da Saúde, e sofreu um forte revés na Justiça, que mandou reintegrar o presidente da EBC, Ricardo Melo, afastado de forma escandalosamente ilegal pelos usurpadores do Poder.
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