Um ministro de Geisel uma vez disse o seguinte num despacho para seu chefe: “Os jornais não vivem e nem sobrevivem sem o governo”.
Isto, segundo ele, era uma arma poderosíssima que a administração Geisel devia usar em sua relação com a imprensa.
Roberto Marinho, disse ainda o ministro, era mestre em pedir “favores especiais” a Geisel por conta do apoio que dava à ditadura.
Tudo isso está no livro Dossiê Geisel, feito com base em documentos pessoais de Geisel doados à Fundação Getúlio Vargas.
Lembrei dessas coisas todas ao ver a lista dos maiores beneficiários da Lei Rouanet em 2015. Ali não estavam osartistas sempre acusados pelos analfabetos de mamar na Rouanet, como Chico e Zé de Abreu.
Mas a Globo estava, pela Fundação Roberto Marinho.
Abaixo, a lista de quem foi mais favorecido pela Rouanet:
Isto, segundo ele, era uma arma poderosíssima que a administração Geisel devia usar em sua relação com a imprensa.
Roberto Marinho, disse ainda o ministro, era mestre em pedir “favores especiais” a Geisel por conta do apoio que dava à ditadura.
Tudo isso está no livro Dossiê Geisel, feito com base em documentos pessoais de Geisel doados à Fundação Getúlio Vargas.
Lembrei dessas coisas todas ao ver a lista dos maiores beneficiários da Lei Rouanet em 2015. Ali não estavam os
Mas a Globo estava, pela Fundação Roberto Marinho.
Abaixo, a lista de quem foi mais favorecido pela Rouanet:
Mais que uma empresa, a Globo é uma máquina de meter a mão no dinheiro dos contribuintes. Este é sem dúvida seu maior talento. Às fórmulas clássicas — publicidade oficial, financiamentos de bancos como BNDES, vendas de livros e assinaturas de jornais e revistas — a Globo acrescentou novidades, nos últimos anos, como a sonegação de impostos.
E até a Rouanet passou a ser utilizada para transferir recursos do pobre contribuinte brasileiro para os Marinhos.
Não foi dito que
É
Na era FHC, uma gráfica nova — e ruinosa — da Globo foi bancada pelos contribuintes, pelo BNDES. Não foi um empréstimo: foi uma cusparada na
A inépcia gerencial da Globo — mesmo com tantos privilégios esteve várias vezes insolvente — se explica na voracidade com que se atira a recursos públicos. Você não pode ser bom em tudo. E se você desenvolve excelência em mamar dinheiro público provavelmente não terá tempo para se aprimorar em outras coisas.
E então você vai atrás de cada real público que esteja a seu alcance. Por exemplo, os reais da Rouanet. Fonte : alanterna.com
0 Comentários