O presidente interino da República Michel Temer assume hoje com uma tarefa urgente no Congresso: aprovar até o dia 22 a mudança na meta fiscal - a promessa de economia que o governo fará, que foi drasticamente reduzida pela equipe econômica de Dilma Rousseff. A não votação do tema pode levar à interrupção do pagamento das despesas mais elementares para o funcionamento rotineiro da máquina pública.
Temer deve despachar emissários ao Congresso já a partir da semana que vem para a missão de fazer deslanchar o processo legislativo em torno do tema, entre eles, o virtual novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. O primeiro problema a retirar do caminho é a indefinição em torno da presidência da Câmara. O ocupante do cargo tem a atribuição crucial para o novo governo: a definição da pauta de votações. Com o afastamento de Eduardo Cunha, por determinação do Supremo, na semana passada, Temer perdeu seu operador no plenário.
Na cúpula do governo, Temer conta com alguns dos políticos que mais se especializaram no mapeamento de votos e na negociação com parlamentares - principalmente na Câmara. São ex-congressistas os três virtuais ministros palacianos: Eliseu Padilha, Moreira Franco e Geddel Vieira Lima, além de Henrique Eduardo Alves, ex-presidente da Câmara, que volta ao Turismo. Fonte : r7.com
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