O secretário municipal de Desenvolvimento Social, Ildes Ferreira, destacou a relevância do evento. Segundo ele, o objetivo é chamar a atenção da sociedade contra a exploração sexual infanto-juvenil. “Não podemos permitir conviver com essa doença. Cada um de nós tem obrigação de dizer não e denunciar. Não podemos silenciar. Todos devem assumir essa batalha. Aqui em Feira de Santana há todo um trabalho dos Cras, nas escolas, nos postos de saúde e esse é um mês de discussões sobre esse assunto para que todos entendam que esse é um crime inaceitável”, afirmou.
De acordo com o secretário, os dados sobre esse tipo de crime em Feira de Santana são muito difíceis. “Sabemos que há pontos de exploração sexual infanto-juvenil na Praça da Matriz, Centro de Abastecimento, entre outros, mas é muito difícil flagrar. O combate é muito difícil, pois tudo é feito por baixo do pano”, disse.
A promotora da Infância e da Juventude, Idelzuite Freitas, também participou da caminhada. Ela acredita que o comprometimento da sociedade e das autoridades tem sido importante para a redução do número de casos em Feira de Santana.
“Esse é um dia de ação e não de comemoração. É um dia que devemos renovar nosso compromisso enquanto cidadão no combate a essa problemática, utilizando do serviço de denúncia através do Disque 100, de forma responsável para que os agressores sejam punidos e a criança ou adolescente seja retirado desse contexto”, destacou.
De acordo com a Idelzuite, o Ministério Público integra a comissão municipal de enfrentamento a violência sexual infanto-juvenil e no âmbito das suas atribuições, busca a responsabilização criminal do agressor, através das promotorias criminais e através da promotoria da infância e juventude.
As informações são do repórter Paulo José do Fonte : Acorda Cidade
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