Da RFI:
Odiretor Eryk Rocha está em Cannes competindo com o documentário Cinema Novo. Em tom grave, ele observa que a fusão dos dois ministérios faz parte de um problema muito mais grave do que o Brasil está vivendo. “É apenas uma camada de um problema gravíssimo que é uma interrupção democrática que o Brasil está vivendo. Não tenho medo de exagerar, acho que isso é um golpe político, jurídico, midiático, nunca imaginei que estaria vivendo isso, que minha geração estivesse vivendo isso. Estou perplexo com a situação, eu e muita gente, e acho que é o retorno da velha política, e a fusão é mais um movimento desse retrocesso brutal.
Para Eryk, tudo isso revela a falta de visão e de dimensão estratégica da importância dacultura e da educação no país. “Talvez sejam as duas coisas mais importantes do mundo contemporâneo no século 21, são questões estratégicas de Estado de muitos países desenvolvidos, como aqui na França, e essa fusão revela uma miopia, uma falta de projeto, tanto de cultura quanto de educação.
Diminui-se as duas coisas e acho que a gente tem que lutar, lamento profundamente isso, mas acho que vem a luta para reverter isso o quanto antes. Mas repito: acho que a discussão dos artistas epessoas de cultura não pode ficar reduzida ao fim do Ministério da Cultura nesse momento, isso faz parte de uma questão muito mais grave, muito mais profunda, que é a ruptura do processo democrático”, finaliza o cineasta. Fonte : alanterna.com
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Para Eryk, tudo isso revela a falta de visão e de dimensão estratégica da importância da
Diminui-se as duas coisas e acho que a gente tem que lutar, lamento profundamente isso, mas acho que vem a luta para reverter isso o quanto antes. Mas repito: acho que a discussão dos artistas e
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