Da BBC -
E fizeram isso por acidente.
Eles começaram a fazer testes com nanocabos de ouro recobertos com um gel de eletrólitos e descobriram que eram incrivelmente resistentes. A bateria podia continuar trabalhando de forma efetiva durante mais de 200 mil ciclos de carga.
Durante muito
Isso porque eles são milhares de vezes mais finos que o cabelo humano, altamente condutores e contam com uma superfície ampla para o armazenamento e transferência de elétrons.
O problema é que esses filamentos são extremamente frágeis e não aguentavam a pressão de carga e descarga.
"Mya estava 'brincando' e cobriu tudo com uma fina capa de gel antes de começar o ciclo", explicou Reginald Penner, conselheiro do departamento de química da
"Descobriu que apenas usando este gel (de eletrólitos) podia submetê-los a ciclos (de carga e descarga) centenas de milhares de vezes sem que perdessem sua capacidade", diz.
Ela fez isso durante três meses.
O problema do ouro
Penner contou à revista Popular Science que, quando começaram a testar os dispositivos, se deram conta de que as baterias não iam morrer.
Os especialistas acreditam que a efetividade da bateria de Irvine se deve ao fato de a substância viscosa plastificar o óxido metálico na bateria e lhe dar flexibilidade, o que evita rachaduras.
"Esta pesquisa prova que as baterias com nanocabos de ouro podem ter uma vida longa e que são uma realidade", acrescentou.
Segundo o estudo, após submeter a bateria a 200 mil ciclos, ela só perdeu 5% de sua carga máxima.
Mas ainda resta um longo caminho antes que estas baterias comecem a ser vistas em nossos celulares.
Por mais finos que sejam esses filamentos, eles são de ouro, o que faz com que as baterias sejam muito caras para fabricação em massa.
Para solucionar este problema, Penner sugeriu a Popular Science a possibilidade de substituir o ouro por uma metal mais comum, como o níquel. Informação : uivonarelva.com
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