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Protestos pacíficos e espírito cívico marcam festejos ao Dois de Julho

Protesto pacíficos, religiosidade e espírito cívico
"É um reconhecimento mais do que justo. Sempre digo que esta é a festa do povo da Bahia", disse. Dentre as mulheres que marcam a história do estado nas lutas pela independência estão nomes como Maria Quitéria, Maria Felipa e Joana Angélica. Juntos, o governador da Bahia, Rui Costa, e o prefeito de Salvador, ACM Neto, além do presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo, hastearam as bandeiras do Brasil e Salvador. Eles ainda depositaram flores no busto do General Labatut, que fica no Largo da Lapinha. Em seguida, seguiram em caminhada seguindo os carros do caboclo e da cabocla, símbolos dos festejos. Nas ruas, o povo fez a festa. Bastante animado, um bloco de mascarados chamava atenção de adultos e crianças. Segundo Edite Leite, os integrantes da agremiação deixou o município de Maragojipe para celebrar os festejos à independência do estado. "Somos cerca de 80 pessoas. Viemos para brincar e, sobretudo, destacar a importância da nossa cultura. A luta pela independência marca a nossa história", atesta. Além do grupo de mascarados, as festas também contaram com os tradicionais desfiles de tropas do exército, de estudantes de escolas do estado e militantes partidários. Em homenagem aos caboclos da independência, baianas desfilaram pelas ruas da Lapinha e destacaram a relação da independência com o povo negro e as religiões de matrizes africanas. O tema do desfile de 2015 é “Guerreiras da Independência”, em homenagem às mulheres que participaram da luta pela libertação, representadas por Maria Quitéria, Joana Angélica e Maria Felipa. O cortejo fará uma homenagem especial à historiadora Consuelo Pondé, às 16h, com uma parada em frente ao Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHBA), instituição que dirigiu durante 20 anos. A historiadora morreu, aos 81 anos, no dia 14 de maio deste ano. (G1)
marcaram o início das comemorações ao Dois de Julho, no Largo da Lapinha, em Salvador, na manhã desta quinta-feira (2). Os festejos à Independência do Brasil na Bahia foram abertos por volta das 5h, com uma alvorada de fogos, e oficializada por volta das 9h, por meio do hasteamento das bandeira de Salvador e do Brasil. Como já é tradição, uma série de partidos, centrais sindicais e grupos civis organizados promoveram manifestações por meio de cartazes e apitos. No local, foi possível encontrar movimentações a favor e contrários ao governo federal, como também cartazes de protesto contra o projeto de redução da maioridade penal e às políticas de terceirizações. No âmbito estadual, os protestos foram de estudantes e professores que estão em greve nas universidades estaduais e federais. Presente no evento, o governador Rui Costa falou sobre o aspecto democrático da festa, que reúne pessoas de diferentes ideologias em celebração à maior data do estado. "É um evento da liberdade. É isso que destaco. É a data que simboliza a raça, a determinação, a coragem e o desejo de liberdade do povo baiano", disse. Rui Costa também falou sobre o desejo do estado de que a data seja reconhecida nacionalmente. "Espero que não muito longe haja um reconhecimento nacional desta data", falou. Essa é primeira vez que o governador Rui Costa participa dos festejos ao Dois de Julho como governador do estado. Também no evento, o prefeito ACM Neto destacou o tema dos festejos neste ano: Guerreiras da Independência. "Muitas pessoas não sabem, mas as mulheres tiveram importância decisiva na nossa independência. 

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