O líder do governo na Casa da Cidadania, vereador José Carneiro, afirmou que Tarcízio Pimenta teve suas contas aprovadas em 2009, 2010 e 2011 e que no ano de 2012, quando as contas foram rejeitadas pelo TCM, era um momento de campanha política.
As contas do ex-prefeito Tarcízio Pimenta foram aprovadas por unanimidade dos vereadores na Câmara Municipal de Feira de Santana na manhã desta terça-feira (17), contrariando um parecer do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). O líder do governo na Casa da Cidadania, vereador José Carneiro, afirmou que Tarcízio Pimenta teve suas contas aprovadas em 2009, 2010 e 2011 e que no ano de 2012, quando as contas foram rejeitadas pelo TCM, era um momento de campanha política.
“Na minha opinião, é que houve interferências políticas, para que tentassem de alguma forma, rejeitar as contas do prefeito Tarzício Pimenta. Prova disso, é que o Ministério Público e o departamento jurídico do próprio TCM opinaram pela aprovação das contas do ex-prefeito”, afirmou.
José Carneiro atribui a reprovação das contas pelo TCM a diferenças políticas. “Havia um parecer que seria favorável a aprovação. Me recordo também que a então deputada, Graça Pimenta [esposa do ex-prefeito Tarcízio Pimenta], tomou posições políticas que não agradou alguns cardiais da política baiana e sabemos que aquele tribunal é formado por pessoas indicadas por cardiais políticos da Bahia. E então, como tem poderes, acredito que tiveram interferências na decisão, até de revogar e mudar o parecer que era então favorável”, afirmou.
O vereador disse ainda que a Câmara tem um quadro técnico competente, com pessoas qualificadas e que a decisão foi justa. “Eu entendo que a Câmara fez justiça”, ressaltou, alegando que não teve interferência do prefeito José Ronaldo no voto dele.
Já o vereador da bancada de oposição na Câmara, Pablo Roberto (PT), disse que analisou com muito cuidado o parecer do conselheiro, o parecer técnico do jurídico do TCM e do Ministério Público antes de tomar a decisão.
“Tive o cuidado de analisar todas as etapas, com todas as observações que foram pontuadas ao longo do processo. (...) No que eu pude analisar, e nossa equipe jurídica também, é que o ex-prefeito conseguiu preencher os requisitos, as solicitações que foram feitas pelo tribunal. Não posso dizer que o tribunal errou, mas essa mudança de uma hora dizer uma coisa e outra hora dizer outra coisa, não me deu segurança para votar contra. Para não comentar injustiça, votei favorável”, afirmou.
As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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