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No Chile. Não foi no Brasil, evidentemente, porque aqui o presidente Jair Bolsonaro aglomera, não usa máscara, e ainda faz campanha aberta contra a vacinação.
O presidente chileno, Sebastian Pinera, foi multado em US$ 3.500 –cerca de R$ 18 mil– na sexta-feira (18) após posar para uma selfie na praia com uma fã sem máscara, conforme exigido durante a pandemia do coronavírus, informaram autoridades de saúde chilenas.
No Brasil, o presidente Bolsonaro faz isso e muito mais sem que seja importunado pelas autoridades sanitárias. Ele busca naturalizar o descumprimento dos cuidados para a não proliferação da doença.
Já o Chile tem regras mais rígidas sobre o uso de máscaras em todos os lugares públicos e as violações são puníveis com sanções que incluem multas e até penas de prisão.
Pinera se desculpou e se entregou logo depois que a selfie apareceu nas redes sociais no início de dezembro.
O presidente explicou que caminhava sozinho pela praia perto de sua casa, na elegante cidade litorânea chilena de Cachagua, quando uma mulher o reconheceu e pediu uma foto juntos.
A selfie mostra o presidente e a mulher muito próximos um do outro em um dia de sol, nenhum usando máscara.
O sujeito à gafe, Pinera, foi fotografado anteriormente em uma festa de pizza na noite em que protestos contra a desigualdade estouraram em Santiago no ano passado. Mais tarde, ele foi visto posando para fotos na praça que havia sido o centro das manifestações depois que a pandemia forçou os manifestantes a ficarem em casa.
O vírus atingiu o pico no Chile em maio e junho, durante o inverno do hemisfério sul, e depois diminuiu até novembro. Os casos estão aumentando novamente, no entanto, gerando novas restrições e quarentenas.
O Chile notificou 581.135 casos do vírus desde o início do surto em março e 16.051 mortes pela doença.
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