O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderá ser solto na próxima semana, após a 2ª turma do Supremo Tribunal Federal (STF) examinar novo pedido de habeas corpus da defesa do petista.
Por ironia da história, o juiz Sérgio Moro poderá a contragosto ser convertido na próxima semana em salvo-conduto para o ex-presidente.
A defesa voltou a suscitar a suspeição de Moro para julgar Lula. Os argumentos foram reforçados após o magistrado da lava jato ter aceitado o cargo de ministro da Justiça no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).
Nesta terça (6), o ministro Edson Fachin concedeu 5 dias para o pronunciamento do TRF4 e da 13ª Vara Federal de Curitiba, antes de a Segunda Turma do STF se pronunciar.
O colegiado é composto pelos seguintes ministros, além de Fachin: Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia e Celso de Mello.
Moral da história: a prisão de Lula já cumpriu o papel de evitar a volta do PT à Presidência da República.
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