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Bonde da Van: PM detém suspeitos após arrastão, tiros e perseguição


Na tarde desse sábado (23) a PM capturou dois envolvidos em um arrastão, que utilizavam uma van para pratica criminosa. Pelo menos três criminosos teriam participado da ação criminosa.

O bando estava a bordo de uma van clandestina, que fazia a linha Miro Cairo – Centro. Todavia, o arrastão ocorreu na zona sul da cidade.


Várias pessoas tinham sido vítimas do bonde da van, quando a polícia foi acionada. Com informações de testemunhas que seguiram o veículo, a polícia fechou o cerco e conseguiu interceptar a van na Av. Otávio Santos, após ela colidir na traseira de um automóvel.
Ainda segundo testemunhas, um dos criminosos atirou durante o acompanhamento. Dois suspeitos foram capturados, o homem armado conseguiu fugir.
Arenaldo Batista Alves, 40 anos, e um adolescente, de 17 anos, foram apresentados no Disep.
Ainda segundo a polícia, o terceiro criminoso já está identificado. Ele seria o braço direito do traficante “Nem Bomba”. Também ficou confirmado que um dos integrantes do bonde da van tem relação com os homens presos com granadas que seriam lançadas no presídio Nilton Gonçalves.
De acordo com informações fornecidas pela polícia, o mesmo grupo é suspeito da tentativa de latrocínio em que um empresário foi alvejado de raspão no pescoço, fato ocorrido nessa semana. Para polícia, os suspeitos também podem ser os responsáveis pelo roubo de uma moto, que ocorreu horas antes do arrastão.
A van não tinha restrição de furto ou roubo, entretanto, no para-sol do motorista estava afixada a tabela de itinerário, comprovando que o veículo era utilizado, também, para realização de transporte clandestino de passageiros.
Falta de fiscalização
Há sete meses a Prefeitura encomendou levantamento do transporte de passageiros por meio de vans em Conquista. O produto do levantamento foi um relatório mantido sob sigilo pelo executivo municipal. O documento alerta sobre a circulação de vans com placas clonadas e restrições administrativas, judiciais ou de furto ou roubo.
O relatório se tornou público após o MP exigir que o documento fosse entregue para que fosse analisada a situação do transporte coletivo na cidade.
Mesmo sabendo dos riscos que estão sujeitos os conquistenses, a Prefeitura não comunicou as autoridades policiais sobre os crimes identificados, o que pode caracterizar, no mínimo, omissão.

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