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Tristeza: Duas meninas desaparecidas são encontradas mortas em porta-malas de carro


Beatriz e Mel, ambas de 3 anos, foram vistas pela última vez brincando na porta de casa. Isso ocorreu em 24 de setembro, passado.






Duas crianças de três anos de idade, que estavam desaparecidas desde 24 de setembro, foram encontradas mortas na noite desta quinta-feira, 12, na zona leste de São Paulo. O crime ocorreu no Jardim Lapena e os corpos foram deixados no interior de um veículo em um terreno baldio. A polícia foi acionada e investiga o caso. De acordo com parentes, antes de desaparecerem, Adrielly Mel Severo Porto, de 3 anos e 8 meses, e uma menina identificada apenas como Beatriz brincavam na frente da casa dos pais da primeira menina. A comunidade se mobilizou para encontrá-las e chegou a fazer cartazes. Segundo a Polícia Militar (PM), um morador da região encontrou os corpos nesta quinta-feira no interior de uma Fiorino branca de placa FIP 2230, de Ibiúna (SP), em um terreno baldio. Às 21h, o local estava cercado por policiais, que aguardava as equipes de perícia.
Agachado próximo à área cercada, o pai de Adrielly aguardava informações sobre o autor do crime. “A gente achou que elas tinham saído do local e se perdido, alguém tinha levado. Não pensávamos que isso pudesse ter ocorrido”, disse o motorista Alan Oliveira Porto, de 42 anos.

Porto conta que, momentos antes do sumiço, a família aproveitava o dia, um domingo, com as crianças. “Elas estavam com nosso vizinho, que mandava ela nos repetirem mensagens como ‘papai, te amo,’, ‘mamãe, te amo’ e louvores”, disse. Segundo ele, nenhum vizinho viu o momento do sumiço. “Um monstro pegou essas crianças. Queremos saber quem foi.”


A mãe de Adrielly estava mais agitada e relatava o caso a parentes pelo telefone. A doméstica Adriana Severo de Jesus, de 28 anos, disse ter visto a filha sem roupas e com as pernas abertas no interior do veículo. A polícia ainda não confirma que tenha acontecido um estupro contra a criança. A menina era a filha mais nova de quatro filhos do casal, que mora a 150 metros de onde foram encontrados os corpos. “Ela vivia brincando na rua. Nunca teve isso aqui antes”, disse Adriana. As informações são do Estadão.



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