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Na Sombra do Poder: tsunami de Cunha na Bahia


Alguns vereadores de fora do DEM viram a tentativa de unidade da sigla para a eleição da Câmara como uma “faca no pescoço” para tentar intimidar possíveis traições que venham a surgir da bancada. Para alguns, Leo Prates (DEM) se apressou ao divulgar que o evento teria sido para fechar acordo com seu nome. Para outros, o demista só garantiram uma votação unida independente de quem seja o candidato. Já outros membros do DEM não viram o contexto dessa forma.  Acreditaram que a reunião foi necessária para começar a afinar o discurso e assim evitar qualquer tipo de reação fora do tom. Mas algumas traições estão a vista...

Cícero na Serin
Cícero Monteiro está na chefia de Gabinete do governador Rui Costa. Meio encostado, lá não tem feito parte das principais articulações do Palácio de Ondina. Seria candidato à prefeitura de Jacobina, contudo, o partido achou por bem colocar o nome de Amauri Teixeira para o pleito. Amauri perdeu. Cícero por outro lado pode ser convocado a assumir a nada fácil missão de suceder a Josias Gomes da Secretaria de Relações Institucionais. Josias não anda “bem falado”. Na Serin poucos são os que conseguem minimamente ser elogiados. Ares novos devem pautar a agenda. É esperar para ver. Em tempo: haverá a óbvia negativa oficial, contudo, bastidores são bastidores e onde tem fumaça. Já se sabe. Depois voltaremos ao assunto com um sonoro: conforme antecipado pelo Bocão News.

Em busca do foro
E nessa seara ainda das mudanças das cadeiras, segue a indefinição do nome de alocação do ex-governador Jaques Wagner (PT). Antes certo de que iria para a Fundação Luis Eduardo Magalhães, JW está super cotado para ingressar não nas Relações Institucionais, mas na secretaria de Desenvolvimento Econômico. Poderia desbancar Jorge Hereda do cargo. Além de exercer um controle direto em captação de recursos, Wagner de quebra teria o foro privilegiado.

Cunha, o tsunami na Bahia!
Políticos! Preparem seus botes salva vidas que vem de lá pra cá um tsunami chamado Eduardo Cunha. O ex-presidente da Câmara e deputado federal pode surgir com delações de ouro que podem comprometer pesos pesados da política estadual e respingar em prefeituras importantes Bahia a fora, inclusive, na soteropolitana. A possibilidade de Cunha abrir o bico é tão temida quanto as delações de Odebrecht. Aguardem.

Quem vai ficar com Ottinho?
Quem tem crescido o olho na política não é o pai, mas o filho. Otto Filho, todo poderoso do Desenbahia, pode ser o pêndulo dourado do senador Otto. Tende sair candidato a deputado federal, mas na hora da ocupação de cargos da majoritória, ele pode ser o nome do PSD como possível vice. Se de Rui ou de ACM Neto (DEM) só o tempo dirá.

Desmantelo
O PT de Salvador está tão desmantelado, mas tão desmantelado que tem filiados da sigla em Salvador que não sabem dizer nem o nome do presidente municipal da legenda. A que ponto chegou?

Conquista
Em Conquista o clima favorável a Herzen Gusmão (PMDB) é inegável. O time de Zé Raimundo tenta mudar o ambiente, mas se depara com um sentimento da população de “dar o recado” ao PT. Interessante é ouvir que Herzen não seria o candidato ideal e que há um clima de “temor” com relação ao que pode vir, no entanto, a máxima que deve ser confirmada no domingo é que mais vale apostar no diferente do que manter quem está há 20 anos.

Cidade empoeirada
Na semana que antecede o segundo turno é impossível negar duas coisas: a primeira são os convencionais canteiros de obras. “Do jogo” como é dito no meio político. A segunda é que as ruas estão empoeiradas. “Varreção” que é bom nada. A população não está contente.

PMDB e PT
Situação antes tida como “sui generis” (Michel Temer usaria a expressão) está cada vez mais convencional. Na “guerra” entre os candidatos à prefeitura de Conquista vale quase tudo e os dois disparam suas rajadas afirmando que um não pode falar da “moralidade” do outro. Interessante, PMDB e PT estavam consorciados até bem pouco tempo atrás. Agora, é o sujo falando do mal lavado. Tá difícil!

Ainda sobre Conquista
Ufa! Na boca da eleição os peemedebistas tentam levar agentes da Polícia Federal para acompanhar – fiscalizar – o dia da eleição. Se dizem preocupados com possíveis irregularidades, tais como boca de urna e transporte de eleitores. Por lá, no primeiro turno, quase 48 mil eleitores tiveram os votos invalidados por se abster, votar branco ou nulo.

Hospital
No dia da visita de Rui Costa na cidade, na última segunda-feira, havia a previsão do governador visitar mais uma etapa da obra do hospital em Conquista. Dias antes, uma ação orquestrada pela ala da oposição encheu os corredores de pacientes. Seria uma tragédia para o governo chegar lá para inaugurar um equipamento naquelas condições. No entanto, antes da visita, um dia antes, os pacientes foram regulados para outras unidades de saúde. Opa, havia ficado melhor. No dia da visita, Rui optou por evitar o desgaste e não pisou no lugar. Interessante é que o jogo político continua jogando a população de um lado para outro. Desde idos tempos da Revolução Francesa ou antes deles. Impossível não lembrar dos “patos” inocentes.

Promotora no buzu
Quase moradora da Praia do Forte, a promotora Rita Tourinho afirmou na audiência pública que debateu a regulamentação do mototáxi que pegou um ônibus num sábado e estranhou a qualidade do veículo. Que ela estranhou o estado do ônibus, ninguém questionou. Agora, acreditar que Rita entrou num buzu é difícil de acreditar.

ALBA
E para o povão tudo? Nada! Ao menos é assim na Assembleia Legislativa da Bahia. Na Casa do Povo, onde a população deveria ser bem atendida, é um sofrimento usar o banheiro que fica no Wilson Lins. Diferentemente dos usados por servidores nos gabinetes, os banheiros que servem ao público externo é uma vergonha. A sujeira toma conta. Há banheiros, inclusive, cuja porta está quebrada. Se a Alba não tivesse um orçamento tão poupado até dava para compreender, mas não é o caso.

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