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Míssil cai ao lado de convento e não explode


Uma das cidades mais importante da Síria, Aleppo se tonou nos últimos meses o centro dos combates mais letais entre o exército sírio, que controlam a região ocidental, e os rebeldes e grupos jihadistas que estão na parte região oriental. O cessar-fogo fracassado da última semana mostra que uma solução diplomática está longe de ser tomada após quase 5 anos de guerra civil no país. Dia 23 de outubro um míssil foi lançado contra um convento, mas não explodiu. A fotografia de uma freira ao lado do foguete está circulando nas redes sociais como uma demonstração de fé e chamada de “milagre”. A imagem foi postada pela madre Maria Teresa, que “aparece em pé ao lado do míssil que não explodiu, para confirmar o incidente” diz a legenda. Muitos internautas questionam o governo dos Estados Unidos, que vem fornecendo esses mísseis aos rebeldes. O convento pertence à ordem carmelita, que ainda não se manifestou oficialmente sobre o assunto. Mais do que ser considerada um milagre, a imagem retrata a disposição dos trabalhadores religiosos que não abandonaram a região apesar do perigo constante de morte. Recentemente, a Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN) publicou uma carta falando sobre a situação das carmelitas, que descrevem a situação trágica que vive Aleppo, mas reiteram sua determinação de permanecer neste local para atender a população. “As bombas estão caindo ao nosso redor sem cessar, mas não vamos abandonar o povo que tanto sofre. Quando o exército sírio tenta evitar que os rebeldes entrem na cidade, o bombardeio aumenta e está cada vez mais perto de nós”, afirma a irmã Anne-Françoise, uma freira francesa que assinou o documento. Além das freiras carmelitas, surgiram outras fotos de religiosos ao lado de mísseis que não explodiram, como a do monge franciscano Firas Lutfi, que posou ao lado de outro religioso enquanto avaliavam os efeitos do último bombardeio. A seus pés aparece outro míssil que não foi detonado após cair no pátio do mosteiro onde eles vivem.
Além de trabalhadores religiosos, a ONG Médicos sem Fronteiras também mantém o trabalho de ajuda. Vários médicos vindos de outros países trabalham nos hospitais da cidade sempre com o temor de morrer durante um bombardeio. O major-general Igor Konashenkov, que representa as tropas russas na região emitiu um comunicado na terça-feira (25), onde afirma que aviões russos e sírios interromperam os bombardeios. Seis corredores humanitários no leste de Aleppo foram abertos durante as negociações de cessar-fogo para permitir que civis fugissem, ainda estão funcionando, apesar do recomeço do combate, disse Konashenkov. Com informações de Mirror

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